sábado, 1 de fevereiro de 2014

Filosofia/A culpa é das estrelas

Esses são os dois livros dos últimos tempos: 'O livro da filosofia' de vários autores e 'A culpa é das estrelas' de John Green. 'O livro da filosofia' é, eu diria, um grande manual cronológico da filosofia ocidental e um pouco da oriental. O livro é dividido em Introdução; O Mundo Antigo; O Mundo Medieval; a Renascença e a Idade da razão; a Era da Revolução; O Mundo Moderno; Filosofia Contemporânea; e Outros pensadores, indo desde Tales de Mileto e o monismo até Edward Said com uma filosofia política sem igual (autor já comentado aqui no blog). Este não é um livro pra quem quer se aprofundar no assunto e, pra se ter só uma noção, ele cumpre bem a missão e cobre muita gente importante. Não é um livro muito caro pra quantidade de informação e trabalho que carrega, deixo o link do Submarino pra quem se interessar e recomendo :). Agora, o segundo livro, 'A culpa é das estrelas' é mais conhecido da maioria, pois já tem trailer de cinema anunciando o filme para esse ano ainda. John Green é norte-americano e possui, além de vários livros, um canal no Youtube chamado 'Vlogbrothers', que faz dele um conhecido do público. No entanto, 'A culpa é das estrelas' é o livro que tem elevado sua fama. É a história de Hazel Grace, paciente terminal de câncer que através da rotina de um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer conhece outras pessoas na mesma situação e, mais especialmente, conhece Augustus Waters. Juntos, eles preenchem o vazio um do outro e escrevem em seus infinitos. O que eu achei genial nesse livro foi a forma de escrita do autor e também o recheio filosófico que ele carrega, com uma pitada de humor e existencialismo que só quem lê vai compreender. Dois livros que tem muito mais em comum do que aparentemente pode se pensar. Deixo aqui, por fim, um trecho pequeno de 'A culpa é das estrelas': "O dia estava, tipo, lindo, finalmente verão de verdade em Indianápolis, quente e úmido - o tipo de clima que fazia você se lembrar, depois de um longo inverno, que ainda que o mundo não tivesse sido feito para os seres humanos, nós tínhamos sido feitos para o mundo"

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