sábado, 29 de junho de 2013

Cosméticos coreanos

Eu já tinha ouvido falar sistematicamente da qualidade, fofura e baixos preços dos produtos coreanos, mas achei que era exagero e, em todo caso, resolvi testar. Comprei 3 produtos, o que deu uma média de 20 e poucos dólares, sendo 6 ou 7 dólares cada um. O produto chamado "Panda's Dream" é um dark eye corrector, ou seja, ele clareia a área abaixo dos olhos, seja por escurecimento genético ou olheiras mesmo. Esse produto é composto por água, entre outros componentes, que reidratam imediatamente a área e clareiam em alguns segundos. Tenho testado esse desde quinta e funciona mesmo, pelo menos pra mim que o caso não é genético tem funcionado. Agora, a barrinha cujo tubinho é rosa é um perfume em barra! Eu escolhi o cheiro no escuro porque achei Lily exótico o suficiente pra tentar. É bom pra reforçar cheiro de banho ou pra passar antes de um perfume porque não dura muito não, nem umas 3 horas. Por último o produto mais fascinante: Cream-in Scrub que se chama "Latte Art Cappuccino" e vem nessa imitação de um Cappuccino, com cheiro e tudo o mais! Testei ele hoje, lavei o rosto normal, passei uma camadinha no rosto todo e usei a espátula que vem nele, na tampinha, pra espalhar até ficar branco. Uma vez branco é só enxaguar com água morna e eis o que ele fez: massageou o rosto fazendo o sangue circular e renovou a camada de queratina da pele, através da retirada das células mortas. Em outras palavras, ele funciona como um esfoliante, mas que esquenta a pele pra circular o sangue e deve ser usado uma vez a cada 15 dias (ou mais) somente, enquanto que um um esfoliante normal pode ser usado uma vez por semana. A marca dos três produtos é TonyMoly e eu comprei no eBay com esse vendedor aqui, ele é muito atencioso e possui frete grátis pro Brasil e os produtos chegam em cerca de 2 semanas.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Uma nova história da arte

Esse é um dos livros que eu estou lendo e é, de longe, o mais fenomenal. Uma nova história da arte foi um livro recomendado ano passado, enquanto ainda estava cursando o ensino superior e esse ano resolvi comprá-lo (também porque estou fazendo curso de História da Arte e provavelmente vou precisar de um embasamento amplo pra escrever o trabalho final). Já gostei dele de cara por trazer aspectos da arte dita oriental, como Japão, Índia e China, por exemplo; fora que é uma abordagem diferente da que me foi apresentada academicamente. Sempre interessante. Seu autor se chama Julian Bell, nasceu em 1952, Inglaterra e leciona teoria e história da arte, ele também é um pintor nas horas vagas. O livro tem imagens de duas páginas, super bem ilustrado, e é instigante. Começa em cerca de 40mil AEC com destaque para o que pode ser interpretado como arte nos mais variados pontos do globo. Também me impressionaram certos aspectos que mostram que os "selvagens" ou "primitivos", que julgamos serem assim nos séculos anteriores, não fazem jus a nenhum desses dois conceitos em se tratando do que foi encontrado, vejam a caverna de Chauvet, em 28mil AEC:
"A pintura encontrada nas caverna europeias parece ter buscado, desde seus primórdios, efeitos altamente naturalistas. Mas isso não explica por que as pessoas se recolhiam da luz do sol em passagens frias, escuras e perigosas para praticá-la - com frequência retornando milênio após milênio ao mesmo local. Tudo indica que se tratava de um ritual com diversos participantes: as mãos impressas ou estampadas na superfície de muitas rochas, por meio de pigmentos soprados com a boca, revelam a presença também de crianças. Em muitas paredes, o desenho dos animais não parece um ato de criação de imagens visíveis, mas um gesto de intervenção de pessoas que retornaram para acrescentar mais um traço a um sítio que se tornara significativo pelas marcas deixadas anteriormente, o que pode explicar por que alguns deles se tornaram um emaranhado ilegível de rabiscos sobrepostos. Entretanto, no caso do teto das câmaras maiores em Altamira e Lascaux, vemos as imagens habituais de cavalos, bisões e cervos distribuídas em formações mais ou menos ordenadas. Esses tetos são tão altos que os artistas que trabalharam neles devem ter ficado em pé sobre andaimes. Iluminadas por lanternas e tochas, essas pinturas devem ter oferecido um espetáculo bruxuleante e inatingível para quem quer que erguesse os olhos para elas - um equivalente paleolítico de nossas experiências hodiernas com a tela de cinema ou o trem-fantasma dos parques de diversão". - Bell.

sábado, 22 de junho de 2013

Perfumes XVII

Fechei a coleção! Por uns anos. Como comentei antes, não tinha perfumes refrescantes ou neutros, só cheiros docinhos. Comprei Uma ovelha pra lá de negra pra conseguir o quase fim do espectro pro lado refrescante, e agora comprei um meio termo. Nina L'Elixir é a versão de Nina que é docinha no começo e um momento depois fica refrescante. Como li a descrição em um site de resenhas: "Suco de maçã com caipirinha de limão". Acho que essa definição pode forçar um pouco se for levada literalmente, huahs. O cheiro é mais amplo do que isso e bem menos doce do que pode parecer. Não é o cheiro de maçã que pensamos como em 'bala de maçã' ou 'suco de maçã' de caixinha, é maçã maçã. É composto por limão da calábria, limão da caipirinha, maçã do amor, jasmim, almíscar e âmbar. A fixação pra linha de perfumes é uma das mais baixas: cerca de 6h e o preço é cerca de 170 reais 30ml. E a coleção segue assim, numa bandejinha pra lá de fofa <3

sábado, 15 de junho de 2013

Perfumes XVI

Poucos perfumes meus estão na metade nesse momento, mas eu não pude resistir. E esse daí não é o único. Vamos dizer que eu tenha só procurado um outro lado do espectro de cheiros, porque tinha muitos perfumes/colônias voltados pro doce ou amadeirado forte. A última colônia que comentei aqui é a primeira a contrariar essa tendência, embora ela seja doce, ela é bem mais levinha, quase neutra. Foi aí que eu descobri essa colônia fenomenal (que já ganhou muitos elogios por aqui, diferentemente dos outros), é um cheiro que chama a atenção por preencher o seu olfato de forma incrivelmente agradável, sem probabilidade de coçar, irritar ou enjoar. Ele é o que eu chamaria de amadeirado neutro, lá pro final de um espectro que seja pensado do mais doce até o mais neutro e "amplo" que tem. Esses cheiros, quando do outro lado do espectro, são quase cheiro de banho, porém muito, mas muito mais agradáveis e duráveis. Usei Uma ovelha pra lá de negra hoje pela primeira vez e fiquei impressionada como a) ele arrebatou várias narinas que se surpreenderam com o cheiro; e também por b) grande durabilidade, passei as 7:20 da manhã e ainda sinto resquícios dele quando movimento o pescoço. O tal cheiro se dá através da combinação dos seguintes ingredientes: flor de neroli, rosas, pimenta (refrescante ;]), bergamota, mandarina, íris, cedro e sândalo. Mais informações acessar a fonte.

sábado, 8 de junho de 2013

O poder da visão mental

Esse é um livro que interdita as áreas da psicologia, psiquiatria e pediatria. O autor, Daniel J. Siegel, tem formações nas três áreas e é um dos grandes especialistas nelas da atualidade. Ele é americano e também é diretor de um centro chamado 'Mindsight Institute' que tem a pretensão de ajudar as pessoas. E é isso que os pacientes do doutor Siegel juram que ele faz. Então eu comprei o livro. Meus devaneios pessimistas já passaram da fase da tentativa de auto-superação normal, uma vez que eu não estou "normal" mesmo. O primeiro capítulo de O poder da visão mental explica para o leitor aspectos teóricos sobre o cérebro, qual região é provavelmente mais funcional em qual sentido e como algumas coisas deixam de funcionar se perdermos certas partes. O segundo capítulo trabalha com pacientes, descrevendo situações de medo, angústia, excessos e como aprendemos a antevê-las utilizando a tal "visão mental", uma consciência que permite lembrar o que está funcionando dentro da cabeça e como isso pode estar afetando os seus pensamentos e ações. É interessante pensar o quão químicos somos, e como dependemos disso. Um trechinho: "[...] quando estamos estressados , secretamos um hormônio que estimula as suprarrenais a liberarem o cortisol, que mobiliza energia ao colocar nosso metabolismo inteiro em extremo estado de alerta para enfrentar o desafio. Essa resposta é extremamente adaptativa frente a um estresse de curto prazo, mas pode se tornar um problema a longo prazo. Se enfrentamos uma situação avassaladora, com a qual não conseguimos lidar adequadamente, os níveis de cortisol podem se tornar cronicamente elevados. [...] Esses altos níveis de cortisol também podem ser tóxicos para o cérebro em crescimento e interferir no próprio crescimento e no funcionamento corretos do tecido neural. Encontrar uma forma de reduzir os disparos límbicos reativos excessivos é crucial para reequilibrar as emoções e diminuir os efeitos maléficos do estresse crônicos [...]".