sábado, 22 de fevereiro de 2014

Mr. Nobody

Inteligente. Complexo. Único. Estas são só algumas das características de um filme "life-changing". Mr. Nobody é um filme do qual eu posso comentar muito ou pouco sem fazer qualquer diferença porque vocês precisam assisti-lo para entender ao que me refiro. Como adiantamento da trama eu só posso dizer que não é um filme para ver só para relaxar, você deve acompanhar cada cena com pensamentos e sentimentos antenados.
Digamos que seja uma história das possibilidades. E quando você pensa sobre elas, isso te muda também. De acordo com o site de filmes Filmow, Mr. Nobody: "Em um futuro não muito distante, Nemo Nobody tem 118 anos de idade e é o último mortal a conviver com as pessoas imortais. Durante esse período, ele relembra os seus anos reais e imaginários de casamento".
Mas vai muito além disso. Muito mesmo. Quem assistir vai entender! Eu juro que não é um filme cult que termina e você fica sem compreender nada. É um filme pra rever várias vezes e pensar sobre a trama principal e, conjuntamente, sobre os temas menores - de infinitas possibilidades. :)

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Pó TonyMoly

Oi! Taí um produto que percebi recentemente nunca ter comentado: pó facial. Acho que é algo tão básico da rotina de pele oleosa que acaba passando despercebido. Eu tenho dois, um da Avon Trend, cor Porcelana, que já vi muita gente usando. Ele é bom e é o melhor que eu conhecia até então por ser um produto de excelente qualidade, durável E barato. Alguns meses atrás, meu pó começou a terminar e pensei em renovar, foi quando encontrei esse da TonyMoly, marca coreana que já tinha comentado aqui. Tenho usado esse novo só nos últimos dias e devo dizer: o design dele é fofinho, mas não promete nada já que muitos produtos escondem a qualidade através da aparência; ele é fofinho, cheiroso demaaaaaaaaaaais (pó mais cheiroso que já vi), ele deixa a marca de pó no rosto, mas com aquele toque natural e é de excelente qualidade. Ele só não custa tão barato quanto o da Avon se comprado aqui no Brasil, essa é a média, agora, se comprar pelo eBay sai muito mais barato!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Genealogia da Moral - Nietzsche

Genealogia da Moral é um livro de 1887, do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, o qual já comentei aqui inúmeras vezes, que aprofunda temas refletidos em seu livro anterior Além do bem e do mal. Sempre que estou lendo um novo livro dele eu venho comentar porque eles são muito parecidos e diferentes entre si, explico: são parecidos porque as angústias e críticas de Nietzsche tendem a ser comuns em quase todos seus livros - os temas filosóficos científicos, religiosos e metafísicos se repetem; e são diferentes porque a forma de trabalhá-los pode mudar ou mesmo contradizer uma opinião anterior. É isso que faz a filosofia de Nietzsche tão rica, você lê, pensa, debate, pode entender algo que ele disse de forma distinta da que ele pensou - isso provavelmente acontece muito -, mas você ainda sairá diferente. E leituras transformadoras são sempre bem-vindas, não? Não vou entrar em detalhes do que mudou nesse livro, mesmo porque ele é um complemento do anterior, Além do bem e do mal, e destrinchar um livro desses faz com que ele perca parte do seu dever de fazer ruminar. Deixo somente, portanto, um exercício: "Esta é a longa história da origem da responsabilidade. A tarefa de criar um animal capaz de fazer promessas, já percebemos, traz consigo, como condição e preparação, a tarefa mais imediata de tornar o homem até certo ponto necessário, uniforme, igual entre iguais, constante, e portanto confiável. O imenso trabalho daquilo que denominei 'moralidade do costume' - autêntico trabalho do homem em si próprio, durante o período mais longo de sua existência, todo esse trabalho pré-histórico encontra nisto seu sentido, sua justificação, não obstante o que nele também haja de tirania, dureza, estupidez e idiotismo: com ajuda da moralidade do costume e da camisa de força social, o homem foi realmente tornado confiável. Mas coloquemo-nos no fim do imenso processo, ali onde a árvore do costume finalmente trazem à luz aquilo para o qual eram apenas o meio: encontramos então, como o fruto mais maduro da sua árvore, o indivíduo soberano, igual apenas a si mesmo, novamente liberado da moralidade do costume, indivíduo autônomo supramoral (pois 'autônomo' e 'moral' se excluem), em suma, o homem da vontade própria, duradoura e independente, o que pode fazer promessas - e nele encontramos, vibrante em cada músculo, uma orgulhosa consciência do que foi finalmente alcançado e está nele encarnado, uma verdadeira consciência de poder e liberdade, um sentimento de realização. Este liberto ao qual é permitido prometer, este senhor do livre-arbítrio, este soberano - como não saberia ele da superioridade que assim possui sobre todos os que não podem prometer e responder por si, quanta confiança, quanto temor, quanta reverência desperta - ele 'merece' as três coisas - e como, com esse domínio sobre si, lhe é dado também o domínio sobre as circunstâncias, sobre a natureza e todas as criaturas menos seguras e mais pobres de vontade? O homem 'livre', o possuidor de uma duradoura e inquebrantável vontade, tem nesta posse a sua medida de valor: olhando para os outros a partir de si, ele honra ou despreza; e tão necessariamente quanto honra os seus iguais, os fortes e confiáveis (os que podem prometer) - ou seja, todo aquele que promete como um soberano, de modo raro, com peso e lentidão, e que é avaro com sua confiança, que distingue quando confia, que dá sua palavra como algo seguro, porque sabe que é forte o bastante para mantê-la contra o que for adverso, mesmo 'contra o destino' -: do mesmo modo ele reservará seu pontapé para os débeis doidivanas que prometem quando não podiam fazê-lo, e o seu chicote para o mentiroso que quebra a palavra dessa rara liberdade, desse poder sobre si mesmo e o destino, desceu nele até sua mais íntima profundeza e tornou-se instinto, instinto dominante - como chamará ele a esse instinto dominante, supondo que necessite de uma palavra para ele? Mas não há dúvida: este homem soberano o chama de sua consciência..."

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

North Country

A atriz Charlize Theron fez um trabalho muito emocionante e importante, no filme de 2005, chamado North Country ou "Terra Fria" em português. A personagem Josey Aimes é uma mulher que após fugir de um casamento abusivo se muda para Minnesota em busca de emprego. A maior fonte de renda da cidade na época são as minas de ferro e ela consegue trabalho em uma delas. Nesse lugar, mulheres trabalhando são corpos estranhos e discriminados que sofrem o tempo todo com seus colegas de trabalho do sexo masculino.
Ao passar por várias situações com as quais não concorda, Josey Aimes tenta juntar as mulheres que trabalham com ela para que tomem alguma providência, mas como a fonte de renda é boa, a maioria das mulheres tem medo de denunciar ou lutar contra essa fonte de poder, mesmo que opressora. Enfim, Aimes leva o caso à justiça.
A história do filme é baseada em fatos reais. Esse foi um dos melhores filmes que vi recentemente, 10 de 10 pela execução e reflexão que proporciona, além da compreensão de um acontecimento histórico de grande importância.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Keune & Natura máscaras - Parte II

Eu tenho no total quatro máscaras para cabelo, duas intensivas e duas mais pro lado do condicionador, no post anterior sobre esse tema comentei sobre as intensivas e hoje vou falar das outras duas, condicionadoras: Keune Sleek and Shine Rebonding Conditioner e Cor viva da Natura Plant. Como muitos de vocês já sabem esses produtos ajudam o cabelo das mais variadas formas e, não como se o cabelo realmente viciasse em algo, mas com o tempo os nutrientes que um shampoo ou uma máscara provêm não fazem mais o mesmo efeito e por isso é bom mudar ambos de vez em quando. A Keune é uma das máscaras mais queridas que eu já vi quando pesquisei na Internet o que realmente valeria a pena pro seu cabelo. Ela não é a máscara mais cara que tem, embora seja cara, mas diriam as blogueiras que ela faz "tudo que um cabelo precisa". De fato, ela é uma máscara reconstrutora, ou seja, é pra ser usada a cada dois ou três meses e ela "arruma" tudo que estiver deficiente no seu cabelo, desde brilho até falta de vitaminas. A minha experiência com ela tem sido boa, principalmente porque uma bolinha na ponta do seu dedo cobre o cabelo inteiro. Ela tem hidratado e provavelmente "reconstruído" o meu cabelo, eu só não achei ela tão excelente quanto as pessoas dizem, mas deve ser porque o meu cabelo não tá tão acabado com chapinhas e colorações assim, nem curti muito o cheiro. Na escala de máscaras, pra mim, talvez essa fosse um 4,5 de máximo 5. Vocês podem encontrá-la nesse site aqui que entrega MUITO rápido. Agora, a máscara da Natura é um tiro no meu pé. Pensei em comprar algo para manter a tinta mais tempo no cabelo e todas as máscaras que pesquisei eram o olho da cara, até eu encontrar essa da Natura que é super acessível e arriscar. Acontece que essa máscara não é SÓ para tintura, ela é um faz-tudo-perfeito que dá aquela sensação fenomenal de que você arranjou um produto barato e excelente: ela deixa o seu cabelo MUITO soltinho, emoliente, hidratado, mantém a tinta por uns dois meses a mais (aqui tem sido assim) e tem um cheiro maravilhoso. Se eu for apontar um único defeito é que ela é bem líquida e precisa de uma quantidade razoável pra cobrir os cabelos, mesmo curtos, fazendo com o que produto dure pouco. Mas mesmo assim, who cares?! Cliquem nesse link para acessar o preço e, quem sabe, comprá-la. Um total 5 de 5.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Filosofia/A culpa é das estrelas

Esses são os dois livros dos últimos tempos: 'O livro da filosofia' de vários autores e 'A culpa é das estrelas' de John Green. 'O livro da filosofia' é, eu diria, um grande manual cronológico da filosofia ocidental e um pouco da oriental. O livro é dividido em Introdução; O Mundo Antigo; O Mundo Medieval; a Renascença e a Idade da razão; a Era da Revolução; O Mundo Moderno; Filosofia Contemporânea; e Outros pensadores, indo desde Tales de Mileto e o monismo até Edward Said com uma filosofia política sem igual (autor já comentado aqui no blog). Este não é um livro pra quem quer se aprofundar no assunto e, pra se ter só uma noção, ele cumpre bem a missão e cobre muita gente importante. Não é um livro muito caro pra quantidade de informação e trabalho que carrega, deixo o link do Submarino pra quem se interessar e recomendo :). Agora, o segundo livro, 'A culpa é das estrelas' é mais conhecido da maioria, pois já tem trailer de cinema anunciando o filme para esse ano ainda. John Green é norte-americano e possui, além de vários livros, um canal no Youtube chamado 'Vlogbrothers', que faz dele um conhecido do público. No entanto, 'A culpa é das estrelas' é o livro que tem elevado sua fama. É a história de Hazel Grace, paciente terminal de câncer que através da rotina de um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer conhece outras pessoas na mesma situação e, mais especialmente, conhece Augustus Waters. Juntos, eles preenchem o vazio um do outro e escrevem em seus infinitos. O que eu achei genial nesse livro foi a forma de escrita do autor e também o recheio filosófico que ele carrega, com uma pitada de humor e existencialismo que só quem lê vai compreender. Dois livros que tem muito mais em comum do que aparentemente pode se pensar. Deixo aqui, por fim, um trecho pequeno de 'A culpa é das estrelas': "O dia estava, tipo, lindo, finalmente verão de verdade em Indianápolis, quente e úmido - o tipo de clima que fazia você se lembrar, depois de um longo inverno, que ainda que o mundo não tivesse sido feito para os seres humanos, nós tínhamos sido feitos para o mundo"