sábado, 28 de junho de 2014

Mad Men

1960. Machismo concentrado. Publicidade venenosa. Um mundo de homens para homens é o que Mad Men, aparentemente, proporciona. É uma série de 7 temporadas que, no momento, está na sexta, e promete MUITA coisa ainda. O foco da série é o desenvolvimento das personagens da agência de publicidade fictícia Sterling Cooper e também contém encaixes do período histórico. Don Draper, protagonista, trabalha na Sterling Cooper e é seu diretor de criação. Ele é a personagem mais enigmática das séries apresentada até hoje. Você só começa a descobrir o passado na quinta temporada e, até então, nem tinha sentido muita falta disso, pois são tantas as questões sociais e de época que você não foca mais naquele ser que está na sua frente e está sem passado claro. A promessa da sexta e sétima temporadas é de estruturar o protagonista e encaixar todos os demais na história. Peggy Olson, Pete Campbell, Betty Draper, Joan Holloway e Roger Sterling são todos fortes personagens que te envolvem com a série. Os episódios tem cerca de 50 minutos e cada temporada teve 13, menos a sétima, que será lançada em duas partes de 7 episódios cada. Por fim, deixo a página do Filmow pra vocês conferirem info sobre a primeira temporada e se interessarem mais e uma curiosidade: "A série venceu o Golden Globe Award para Melhor Série (drama) em 2008, 2009 e 2010. Jon Hamm venceu o prémio de Melhor Ator (série dramática) por sua atuação como Don Draper. Além disso, a série também foi indicada na categoria Melhor Drama na premiação do Writers Guild of America de 2007. O American Film Institute a escolheu como uma das dez melhores séries de televisão do ano", fonte.

sábado, 21 de junho de 2014

O Silêncio das Montanhas - K.H.

Oi! Venho hoje falar do livro da vez (é, finalmente terminei a série Divergente - ufa!): "O Silêncio das Montanhas" de Khaled Hosseini. Este é afegão, nascido em 1965 e, cara, que autor é esse! Ele tem somente 3 livros até o momento, mas são livros de escrita fenomenal. O primeiro, lançado em 2003, é "O caçador de pipas", que já foi adaptado para o cinema; o segundo, de 2008, não tive o prazer de ler ainda; e o terceiro, 2013, é o da foto: "O Silêncio das Montanhas" da Editora Globolivros. Mesmo tendo lido só um livro dele e estando na metade do segundo, eu posso afirmar que o autor é excelente, um verdadeiro contador de histórias. Gosto do toque realista e triste com o qual ele pinta as histórias. "O Silêncio das Montanhas" tem 348 páginas, se passa no Afeganistão primeiramente, em uma vila e intercalada com Cabul. Conta histórias múltiplas, então não temos um protagonista definido, pelo menos até onde li. O que eu mais gosto no autor, é que ele não cria uma personagem principal que tem de desvendar mistérios ou está rodeada de ação, mas ambientes com pessoas palpáveis. Assim, as histórias do outro lado do mundo tem humanidade e conseguem te tocar. Recomendo os livros dele e o filme de "O Caçador de Pipas" pra quem ainda não viu! Um toque: "Você entende, Abdullah, que isso foi um ato de misericórdia? A poção, que apagou as lembranças dele? Foi a recompensa de Baba Ayub por ter passado no segundo teste do dev".

sábado, 14 de junho de 2014

The Little Mermaid

Hoje venho falar um pouco de um dos desenhos Disney mais especiais que já existiu: A Pequena Sereia. Com certeza você já viu algum dos desenhos que costumava passar no SBT/Globo ou mesmo um dos três filmes com Ariel e seus amigos Linguado e Sebastião. Foi lembrando disso que resolvi rever tudo, pois muitos episódios nunca tinha visto nem o último filme. A série no total é composta de três temporadas: a primeira com 14 episódios, a segunda com 9 episódios e a terceira com 8 episódios; mais 3 filmes: A Pequena Sereia (1989), A Pequena Sereia II: O Retorno para o Mar (2000) e A Pequena Sereia III: A História de Ariel (2008).
Ariel já é um nome que eu gosto por causa da princesa. E eu gosto dessa princesa não só porque ela vive num mundo totalmente diferente, mas porque ela é inspiradora. Ariel é viva, é aberta pra todas as novidades do mundo marinho e, eventualmente, do mundo humano. Não tem um episódio que essa energia não contagie. Sou suspeita pra falar de Disney porque já fiz post aqui antes detalhando as melhores trilhas sonoras que conheço e a Disney teve um papel crucial, também comentei de Malévola ainda semana passada, então... :) Gosto, adoro a criação de um mundo mágico e forte que te dá várias possibilidades e não acho que há qualquer limite etário pra isso.

sábado, 7 de junho de 2014

Malévola + OST

Oi! Post duplo hoje: sobre o filme de 'Malévola' e sobre a respectiva trilha sonora. Pra quem não acompanha, a atriz Angelina Jolie completava, em 2014, o quarto ano que estava afastada do cinema interpretando. Ela produziu e dirigiu "In the Land of Blood and Honey", filme que já comentei aqui no blog, mas não havia estrelado nada. E é em 2014, agora em maio, que ela retornou para as telonas. Então, é claro que o filme vai arrecadar milhões por 2 motivos: 1) o retorno da atriz ao campo atuante e 2) a eterna lenda e a construção da vilã "Malévola", as quais aprendemos em "A Bela Adormecida" long time ago. "Maleficent", produzido pela Disney, traz a perspectiva do lado do mal, digamos assim. Em resumo, a história é de uma fada, com o tal nome, que é protetora da terra de Moors. Esta é uma terra separada da dos humanos. Malévola defende Moors a qualquer custo. Acontece que uma forte amizade que ela havia desenvolvido com um humano pode mudar o rumo dos dois mundos e, certamente, o rumo da futura princesa Aurora. Não quero entrar em muitos detalhes da história pra quem não viu, por isso vou direto pra minha opinião: achei o filme excelente porque a) seja a Malévola boa ou má originalmente, ela é tratada com muito mais profundidade do que essa dualidade, e esse é um dos pontos que eu mais gostei; b) a Disney tem investido em mulheres fortes (pouco na linha Mulan, Brave, Frozen) que, ao longo do tempo, dependem cada vez menos de homens ou romances pra se salvarem; c) a produção é boa e a trilha sonora é estonteante, acompanha cada segundo do filme com honra; d) interpretação impecável da Angelina Jolie, realmente levou o filme nas costas.
Pontos negativos: a) ok, galera, é um filme Disney e como tal tem de ter pontos bobos e previsíveis? Talvez. Algumas coisas, como as 3 fadas idiotas foram desnecessárias, outras, por outro lado, como o servo Diaval, eu achei justificáveis; b) feminismo: sempre deveria ser feita uma escolha de como empoderar a Malévola com cuidado porque o filme acaba fazendo justamente o que a maioria das feministas não quer: tratar os homens como babacas e inúteis, somente trocando mulheres e homens de papel. Não é essa a proposta e isso me incomodou no filme. O rei é raso, só é movido pela vontade de poder, cego. O príncipe Phillip tem um papel 100% desnecessário, além de ter diminuído todo o respeito por outro ser humano que ele, como qualquer um, merecia. Eu vou relevar nesse caso pela vanguarda da Disney nesse sentido e porque todos os fatores relativos à vilã, pra mim, acertaram em cheio.
Agora a trilha sonora. O compositor é James Newton Howard, que já tinha trabalhado com Hans Zimmer em "The Dark Knight" e "Hunger Games: Catching Fire", "Salt", "The Village" são todas composições dele. A trilha sonora de "Maleficent" pra mim foi uma das melhores produções dele até hoje, pois acompanhou cada momento e deu vida às cenas, além de ter tido uma grande emoção por trás das notas (talvez o compositor seja um grande fã desse conto?). A trilha contém 23 faixas: 01. Maleficent Suite; 02. Welcome to the Moors; 03. Maleficent Flies; 04. Battle of the Moors; 05. Three Peasant Women; 06. Go Away; 07. Aurora and the Fawn; 08. The Christening; 09. Prince Phillip; 10. The Spindle's Power; 11. You Could Live Here Now; 12. Path of Destruction; 13. Aurora in the Faeriland; 14. The Wall Defends Itself; 15. The Curse Won't Reverse; 16. Are you Maleficent?; 17. The Army Dances; 18. Phillip's Kiss; 19. The Iron Gauntlet; 20. True Love's Kiss; 21. Maleficent is Captured; 22. The Queen of Faeriland; 23. Once Upon a Dream (única faixa não produzida por James Newton Howard, quem canta é a Lana del Rey que, dizem, a própria Angelina escolheu). Minhas músicas favoritas são: 01, 03, 08, 12, 22 e 23. Deixo vocês com a Lana pra ver se instigo mais alguém a ir ao cinema! Cliquem aqui.