quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

In the land of blood and honey

Eu temo que a minha opinião distorça a grandiosidade que esse filme procurou retratar e cutucar, então eu prefiro deixar uma recomendação forte com relação a ele, pra que cada um tire suas próprias conclusões, e apenas a sinopse: "Ajla (Zana Marjanovic) e Danijel (Goran Kostic) se conheceram em uma boate. Logo eles começam a flertar um com o outro, mas a explosão de uma bomba acaba com qualquer clima existente entre eles. Era o início da Guerra da Iugoslávia, que colocaria sérvios e bósnios como inimigos mortais. Logo Ajla, que é bósnia, é capturada pelo exército sérvio. Em meio a ameaças de estupro, ela é salva por Danijel, que ocupa uma posição de destaque na tropa. A partir de então ela se torna a protegida de Danijel, que ordena que ninguém toque nela. É o início de um estranho relacionamento, onde ele tenta protegê-la e também tê-la sob seu controle, enquanto ela segue suas ordens com medo de que algo pior lhe aconteça". Dirigido e escrito por Angelina Jolie, é um dos poucos filmes que eu vi que explora questões sérias de guerra e tratamento da mulher - inclusive estupro - com direito à abordagem artística. (Almodóvar a parte) Angelina saiu bastante dos padrões americanos de filme, provável futuro brilhante na área da direção. <3

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Orientalismo

Livro lindo esse que eu tinha guardado aqui há uns anos e de repente me pareceu o momento certo de lê-lo: Orientalismo, de Edward W. Said. Só acho importante dizer que eu tenho ele comprado ainda antes de começar a graduação, haha, dado o interesse que eu sempre tive por aquelas bandas que a gente generaliza e chama de 'Oriente', principalmente Japão e Índia, então comprei o livro pra ver por uma perspectiva diferente. Enfim, tudo da faculdade veio entrando no caminho dele, até agora. E olha que falaram mais de uma vez dele na faculdade! Imagina o orgulho de tê-lo. :):) Bom, vamos primeiramente ao que há na parte de trás do livro: "Publicado em 1978, este clássico dos estudos culturais investiga os vínculos profundos entre a expansão colonial europeia e norte-americana e a constituição de um imenso corpo de saber literário, erudito e científico sobre o Oriente. Segundo Edward W. Said, mais que um nome geográfico, o Oriente é uma invenção ocidental, um selo que marca as civilizações a leste da Europa sob o signo do exotismo e da inferioridade. Ao investigar o Orientalismo como disciplina acadêmica, gosto literário e mentalidade dominadora, Said vai e volta do século XVIII aos dias de hoje, das traduções das Mil e uma noites à construção do canal de Suez, das viagens de Flaubert e 'Lawrence da Arábia' às aventuras de Napoleão no Egito. Um livro fascinante e indispensável". Até aí tudo bem, ce pensa 'nossa, que interessante!', mas eu aproveitei e recortei o trecho no qual o autor procurou definir a ideia, transcrevendo-o: "[...] o Orientalismo não é um simples tema ou campo político refletido passivamente pela cultura, pela erudição ou pelas instituições; nem é uma grande e difusa coletânea de textos sobre o Oriente; nem é representativo ou expressivo de alguma execrável trama imperialismo 'ocidental' para oprimir o mundo 'oriental'. É antes a distribuição de consciência geopolítica em textos estéticos, eruditos, econômicos, sociológicos, históricos e filológicos; é a elaboração não só de uma distinção geográfica básica (o mundo é composto de duas metades desiguais, o Oriente e o Ocidente), mas também de toda uma série de 'interesses' que, por meios como a descoberta erudita, a reconstrução filológica, a análise psicológica, a descrição paisagística e a sociológica, o Orientalismo não só cria, mas igualmente mantém; é, mais do que expressa, uma certa vontade ou intenção de compreender, alguns casos controlar, manipular e até incorporar o que é um mundo manifestamente diferente (ou alternativo e novo); é sobretudo um discurso que não está absolutamente em relação correspondente direta com o poder político ao natural, mas antes é produzido e existe num intercâmbio desigual com vários tipos de poder, modelado em certa medida pelo intercâmbio com o poder político (como um regime imperial ou colonial), o poder intelectual (como as ciências dominantes, por exemplo, a lingüística ou a anatomia comparadas, ou qualquer uma das modernas ciências políticas), o poder cultural (como as ortodoxias e os cânones de gosto, textos, valores), o poder moral (como as ideias sobre o que 'nós' fazemos e o que 'eles' não podem fazer ou compreender como 'nós' fazemos e compreendemos). Na verdade, o meu argumento real é que o que o Orientalismo é - e não apenas representa - uma dimensão considerável da moderna cultura político-intelectual e, como tal, tem menos a ver com o Oriente do que com o 'nosso' mundo". Recomendado!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Argila Verde Adstringente

Quero falar um pouquinho hoje dessa argila verde adstringente da Empório Body Store. Pra começar, eu fiquei uns meses só desejando-a, na completa esperança de que ela, caríssima como é, fosse a solução de meus problemas. Acontece que as ilusões e esperanças irrisórias são sempre dominantes em nossas pobres e desastradas vidas e ela não funcionou tão bem quanto o esperado. Todas as reviews que eu havia lido - por meses - antes de comprá-la elogiaram muito a dita cuja. Então, em dezembro, finalmente me dei esse presente de Natal e começaram os testes. A embalagem recomenda duas vezes por semana, portanto comecei eu com meu padrão de teste uma vez por semana e aumentando gradualmente até a vez indicada, no caso duas vezes. E por algum motivo minha pele vira produção de óleo pura após o uso da máscara. Logo que eu retiro a pele fica linda, os poros nos seus lugares aparentemente desaparecidos e tudo o mais, mas com poucas horas pós-uso o pesadelo começa... talvez o estress não esteja ajudando, não sei, continuarei usando. Por experiência pessoal não recomendo, acontece que a maioria das pessoas que usaram tiveram bons resultados, então fica pra cada um decidir. Mais detalhes nesse site.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

NYS

Opa, voltei hoje pra falar mais um pouco de tatuagem. Negócio esse que tô viciando mais e mais, bem mais do que o planejado e não sei pronde isso vai não UHSAHU. Pensava em fazer mais 2 no fim do ano e parar. Agora são mais 4 entre esse ano e ano que vem :/. Não queria que fosse assim, mesmo. Mas é. E já que isso tá incluso nas previsões, também há de se incluir a manutenção apropriada das amiguinhas. Foi nessa de querer proteger ao máximo e fazê-las durar as well que encontrei pra vender a produto acima. Ele é importado - por isso mesmo é caro :( - e é difícil encontrá-lo. Acontece que ele vale a pena e hidrata as tatuagens por hoooooooooooooras e também dá muito brilho, mesmo que estivessem velhinhas, pois funciona como uma capa protetora e amaciante do negócio, manja? Então. Comprei aqui e, clicando aí, vocês podem ler as outras coisas que a Tattoo Balm faz.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Life BBC

Como disse, dessa vez falar um pouquinho do Life. Este saiu em 2009 e levou 3 anos pra ficar pronto. Dizer que TANTO - e de forma tão espetacular - foi feito em tão pouco tempo é inacreditável, né? Mas acreditem, Life ficou ainda infinitamente mais profundo e bem gravado do que Planet Earth. São 10 episódios cujos nomes seguem em ordem: Challenges of Life; Reptiles and Amphibians; Mammals; Fish; Birds; Insects; Hunters and Hunted; Creatures of the Deep; Plants; Primates. O primeiro possui alguns recortes e algumas partes inéditas, os recortes aparecerão com mais detalhes nos episódios futuros. Cada episódio possui algo 'inédito' no mundo animal, principalmente o segundo, Reptiles and Amphibians, que o grupo ficou semanas pra capturar exatamente como os dragões de Komodo se alimentam na época de seca. Documentário fodamente produzido e muito lindo! Seguem algumas fotos aqui.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Planet Earth BBC

Dá pra dizer que encontrei o melhor tipo de série para ser assistida: documentários sobre o planeta Terra. E decidi, também, que esse ano será dedicado para a natureza. Isto provavelmente impulsionado pela viagem que fiz recentemente e pela leitura do livro de Dawkins sobre a evolução, claro. A série em questão se dedica aos animais e à estrutura do planeta, desde os vulcões até influências climáticas. Pra quem gosta do assunto é mais do que um prato cheio e pra quem não gosta não deixa de surpreender. 'Planet Earth' levou 5 anos de filmagem para ficar pronto, de forma que foi ao ar em 2006, e possui 11 episódios de 50 minutos: 1) From Pole to Pole; 2) Mountains; 3) Fresh Water; 4) Caves; 5) Deserts; 6) Ice Worlds; 7) Great Plains; 8) Jungles; 9) Shallow Seas; 10) Seasonal Forests; 11) Ocean Deep. A BBC, maravilhosamente britânica, também produziu outro documentário de 3 anos, bem mais específico, chamado Life. Próximo post comento dele aqui!