quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Fried Green Tomatoes

Conseguem imaginar uma história maravilhosa com personagens humanos e profundidade em todos os aspectos? Eu só consigo porque assisti "Fried Green Tomatoes", ou "Tomates verdes fritos" em português, recentemente e essas características se tornaram sobressalentes nos primeiros 20 minutos. O nome é baseado em um prato que as duas personagens principais serviam em um Café que abriram na cidade e, também, foi encurtado para o filme, sendo o nome original "Fried Green Tomatoes at the Whistle Stop Cafe" que é o título do livro. Fannie Flagg (a autora) nasceu em 1944, no Alabama - lugar onde a história se passa - e publicou sua obra em 1987.
A adaptação cinematográfica é de 1991 e vou falar através do enredo dela porque não li o livro: Evelyn Couch é uma dona de casa com depressão que, para aliviar seus terrores, se afoga nos doces. Ela e o marido visitam a tia dele no hospital todas as semanas, mas a tia não gosta de Evelyn e sempre a expulsa do quarto. É dessa forma que Evelyn conhece Ninny Threadgoode, uma senhora muito simpática que não perde tempo para contar histórias de pessoas que fizeram parte de sua vida. Ninny conta a história de Idgie Threadgoode para Evelyn.
Idgie fora uma mulher sem igual, corajosa e forte que, aos poucos vai encorajando Evelyn, através da história contada por Ninny, a enfrentar seus próprios demônios. De forma básica, é uma história de auto superação. Mas vai muito além disso, pois ao longo da trama temos a) lugares muito bonitos; b) um bom trabalho com a depressão, até com um toque de humor; c) uma história muito bonita de amizade verdadeira; d) feminismo; e) referência ao racismo da época e do local, com marcha da Ku Klux Klan; f) nem todas as personagens são aprofundadas, mas todas são trabalhadas o suficiente; g) ainda tem suspense! De 0 a 10, esse filme com certeza é 10.

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