sábado, 4 de janeiro de 2014

Comer, Rezar, Amar

A maioria de vocês já deve, ao menos, ter ouvido falar de "Comer, Rezar, Amar", pois tanto o filme como o livro fizeram bastante sucesso alguns anos atrás. Eu conheci por nome na época da reverberação, mas só fui assistir o filme algum tempo depois e, apesar de não gostar nem um pouco da Julia Roberts, eu achei a história muito interessante. Afinal, auto-descoberta é algo que mais cedo ou mais tarde deveria ser crucial pra quem gostaria de levar uma vida mais tranquila e cheia de paz consigo mesmo. O contraste da história de Liz (Elizabeth Gilbert) é muito preenchedor (do inglês fullfilling mesmo): ela passa por depressão profunda, crises existenciais acompanhadas da Solidão e vai se recuperando aos poucos ao se encontrar através de viagens para 3 países: Itália, Índia e Indonésia. O que Liz queria era encontrar o prazer na Itália, o espiritualismo na Índia e uma forma de conciliar ambos na Indonésia. Acredito que a parte mais legal do livro que estou só agora - finalmente - lendo é a comunicação, ela faz você realmente entender pelo que passava e se colocar ali, querendo partilhar de seus medos e esperanças, sem falar do humor e das maravilhosas viagens. De acordo com Elizabeth Gilbert, que é ao mesmo tempo protagonista e escritora do livro, um chamado: "Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável (pode ser qualquer coisa, desde a sua casa aos seus antigos ressentimentos) e embarcar numa jornada em busca da verdade (para dentro ou para fora), e se você tem mesmo a vontade de considerar tudo que acontece nessa jornada como uma pista, e se você aceitar cada um que encontre no caminho como professor, e se estiver preparada, acima de tudo, para encarar (e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesma... então a verdade não lhe será negada".

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