quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A Menina que Roubava Livros

Um convite para o melhor livro que eu já li até hoje. :) Uma história em dos meus períodos favoritos da história, focada numa situação muito delicada, contada com o uso de metáforas por um cara muito, mas muito brilhante. Markus Zusak é australiano, nascido em 1975, e suas obras mais conhecidas são O Mensageiro e A Menina que Roubava Livros. O lançamento de sua mais nova obra estava previsto para 2011, foi adiado para 2012 e eu não sei se já foi lançado, chama-se The Bridge of Clay. Adoro a simplicidade desse cara pra se comunicar. Enfim, eu disse que não voltaria a falar de livros tão cedo, mas nem tinha pensado em falar dos que já li... então dará! :):) Outra coisa, esse ano eu nem vou na Bienal do livro porque não adianta comprar um monte de livros que nem sei quando vou ler, maaaas na próxima eu vou com certeza! Se tiverem dicas de livro eu aceito, aliás! Bom, vamos ao livro, sobre o que se trata? "Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times". Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena".
O texto acima se encontra aqui. E eu vou encerrar com um trechinho só pra deixar o gosto: "As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a cada momento que passa. Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes. Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas. No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los".

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