sexta-feira, 25 de abril de 2014

Mitologia Egípcia

Carmen Seganfredo nasceu em 1956, no Rio Grande do Sul, é uma escritora brasileira famosa pelos temas mitológicos e escreve, majoritariamente, em parceria com A. S. Franchini. Sobre a autora vocês podem encontrar mais detalhes nesse link. Agora, sobre o livro em questão, As melhores histórias da mitologia egípcia, eu posso contar um pouco pra vocês. O livro é de 2006 e conta com 10 capítulos + prefácio + subdivisões. Vou dispor os títulos pra delinear a ideia geral: 1. O nascimento do mundo; 2. O nascimento de Ísis e Osíris; 3. A barca de Rá; 4. O nome secreto de Rá; 5. De como Thot inventou a escrita; 6. O romance de Ísis (uma das histórias mais conhecidas da mitologia egípcia); 7. O tribunal dos deuses; 8. A guerra de Seth e Hórus; 9. Sakhmet, a leoa exterminadora; 10. A história dos dois irmãos. Portanto, em linhas gerais: O mundo nasce do Nilo, ou Nun - nome original do todo e do nada -, dele nasce Rá, o deus dos deuses ou deus sol. De Rá surgem todos os deuses menores: Anúbis, Ísis, Osíris, Seth, Bastet, Geb, Nut, Thot, Hórus... não exatamente nessa ordem nem diretamente do único deus, Rá, pois os deuses vão gerando mais filhos entre eles. Os maiores deuses adorados no Egito, após Rá, foram Ísis e Osíris. Isto se deu devido ao conto - ou na época, histórica REAL - do romance de Ísis. Ísis casa-se com seu irmão Osíris que, por ser querido pelo povo pela sua benevolência, é mais provável de assumir o trono de Rá. Já Seth, também irmão de Ísis e Osíris, odeia a prosperidade do irmão e deseja-lhe o mal. Consegue, então, emboscá-lo e matá-lo. Ao invés de assumir o poder do irmão, Ísis, antes, reúne suas forças para ressuscitar Osíris três dias após sua morte. Como podem ver/pensar, a história não ficou famosa somente no Egito nem esses dois deuses foram referência somente para os egípcios e suas crenças. Esse livro tem cerca de 240 páginas e contém pouquíssimas das histórias que os hieroglifos nos proporcionam, mas com certeza aquelas mais marcantes e fáceis de serem entendidas. Deixo um trecho que mostra uma diferença grande entre a mitologia egípcia e as demais mitologias antigas: os deuses envelheciam e podiam ser tão míseros quanto os seres humanos! - "Mas, afinal, a velhice de Rá tinha de ser diferente da dos homens, ao menos nos seus traços exteriores, já que ele era um deus poderosíssimo. Assim, enquanto os homens viam seus velhos ossos tornarem-se frágeis e quebradiços, Rá tinha os seus convertidos em duríssima prata. Mas, ai!, nem por isso o efeito deixava de ser o mesmo: se nos homens era a fragilidade dos ossos que os obrigava a curvarem-se pelos caminhos, no deus solar era o peso da prata que o sujeitava, da mesma forma, a varrer com os olhos a poeira do chão".

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