terça-feira, 29 de setembro de 2015

Detachment / O Substituto

"Henry Barthes é um professor brilhante com um verdadeiro talento para se conectar com seus alunos. Em outro mundo, ele seria um herói para sua comunidade. Mas, assombrado por um passado conturbado, ele escolhe ser professor substituto - nunca na mesma escola por mais que algumas semanas, nunca permanecendo tempo suficiente para formar qualquer relação com os alunos ou colegas. Uma profissão perfeita para alguém que busca se esconder ao ar livre. Quando uma nova missão o coloca numa decadante escola pública, o isolado mundo de Henry é exposto por três mulheres que mudam a sua visão sobre a vida: uma estudante, uma professora e uma adolescente fugitiva." - fonte.
Muitos anos atrás eu achei que o filme "Clube da Luta" fosse um dos que mais se aproximava do meu pensamento na época. Os meses foram passando e eu fui repensando as críticas e as teorias dentro dele, até um ponto que não sentia mais que o filme era tudo isso (muito pelo contrário). Foi, então, desconstruído. Veja bem, não estou dizendo que ele não tem valor pelas suas belas críticas e seu próprio papel na arte de desconstruir, só estou dizendo que sua 'data de validade' das ideias principais expirou e o que o filme propôs, pra mim, foi superado. Procurei muito por um filme que me passasse aquela sensação de novo de "tudo que eu penso e quero está aí, alguém conseguiu!" e não achei. Assisti entretenimentos relativamente vazios e entretenimentos com boas reflexões, mas nenhum preenchia aquele spot - o mais próximo foi o Mr. Nobody, falei dele aqui. Mas 'Detachment' é o filme mais brilhante, reflexivo, emotivo, intelectual, construtivo, empático, egoístico e de "natureza" puramente humana que eu já vi. Cada frase ecoava na minha cabeça e deixava uma sensação ou memória presente ali, pairando.
E mesmo com todo aquele caos do filme, eu sorri.

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