Olá! Hoje trago mais Agatha Christie para nós e admito que fiquei viciada em 2 pontos da leitura desses livrinhos: 1) o estilo de escrita da Agatha que é sempre surpreendente, e 2) essa versão pocket que deixa o livro ainda mais gostoso de se ler. O livro da vez é o "Cipreste Triste" e o "triste" não capta só a essência da história, mas existe como situação e como narrativa, é algo sensacional que não consigo nem por em palavras, porém acredito que ela conta essa história de forma mais lenta que o outro e que, por isso, você fique com uma impressão melancólica. "Cipreste Triste" conta a história de uma senhora rica, sra. Welman, que está no seu leito de morte e se apressa em pedir que o seu testamento seja feito, mas não dura até a manhã. A herança fica para sua parente mais próxima: Elinor Carlisle que iria se casar com Roddy e dividir a fortuna. Acontece que a sra. Welman se afeiçoou por outra moça e a tratou como de família a vida inteira, a Mary Gerrard, inclusive uma parte da herança seria destinada a ela. Essa mesma moça foi a tentação de Roddy, o que fez com que ele terminasse o noivado com Elinor. Após a morte da sra. Welman, Mary Gerrard é assassinada com veneno e todas as suspeitas caem em Elinor Carlisle, afinal, quem mais teria alguma motivação para fazer mal a moça? Nesse ponto que o "herói" de Agatha Christie, o investigador Hercule Poirot, entra em ação e se aprofunda no caso. Com 271 páginas e 3 capítulos, esse caso me parece ainda mais intrigante que "O Mistério dos Sete Relógios" porque não vejo como pode ter sido outra pessoa a envenenar Mary Gerrard. Recomendo muito a Agatha e agora especialmente esse livro!
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