segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Education of the senses

Oi! Hoje venho iniciar os posts dessa série espetacular de Peter Gay. Conheci o autor ainda na faculdade quando li um capítulo sobre os paradoxos da burguesia, ou "classe média", quando em pleno século XIX, dado pela professora de História Contemporânea. O texto tinha um tema difícil, mas Peter Gay soube trabalhar as ideias e eu achei que uma série de livros que investigasse melhor a tão difamada burguesia seria interessante. Peter Gay nasceu em Berlim em 1923 e migrou pros Estados Unidos, fez sua graduação em História na Universidade de Columbia e publicou as seguintes obras ao longo dos anos: Educação dos sentidos (1989); Freud: uma vida para o nosso tempo (1989); O estilo da história (1990); A paixão terna (1990); O cultivo do ódio (1995); O coração desvelado (1999); Guerras do prazer (2001); O Século de Schnitzler (2002); Modernismo (2009); Represálias selvagens (2010). Peter Gay tem 90 anos e continua escrevendo. Seu estilo comumente procura abraçar a psicanálise, é uma história psicanalítica, ou seja, que não deixa de analisar os panos de fundo psicológicos que possam ter engendrado pensamentos de época. Falando nestes, o primeiro livro da série (os livros da série se encontram em negrito acima), Educação dos sentidos, tem começado de forma instigante porque primeiro explora os múltiplos conceitos de burguesia e tipos, por exemplo: a burguesia alemã é diferente da burguesia francesa que é diferente da burguesia britânica e por aí vai; depois, ainda na introdução, o autor explora o tal panorama e suas motivações através do NOVO. Sim, como reagimos a tudo aquilo que é novo através de pensadores da época como Nietzsche, Freud e Durkheim. Para tais pensadores o medo do novo é algo intrínseco de ser humano e é importante de ser pensado no século XIX porque as mudanças econômicas/industriais são muito intensas e as burguesias tem dificuldade em definir uma imagem que lhe faça jus: "A mudança foi a principal causa. Através de seus impulsos, a dimensão inconsciente da experiência assumiu proeminência inegável, pois enquanto a mudança resolve alguns conflitos, ela gera e exacerba outros por remover o acolhimento dos indicadores de hábitos sociais". Não sei se fica claro que o medo do novo aqui criou uma incerteza dos caminhos a serem pensados, por mais que inconsciente. Só encontrei os 4 primeiros livros pra vender na Amazon em inglês, o quinto livro "Guerras do prazer" ainda se vende no Brasil e, como podem ver, são livros riquíssimos pra pensarmos na complexidade de termos, do passado em si, e como esses diferentes valores tem refletido em nosso presente.

sábado, 14 de setembro de 2013

Kalafina

Kalafina é um projeto japonês de Yuki Kajiura, uma compositora fenomenal no mundo dos animes, e é uma banda composta por essas três moças - que já foram 4 -: Keiko Kubota, Wakana Ōtaki e Hikaru Masai. Como todos os projetos da Kajiura, o instrumental é intenso e as vozes são de alto alcance, transformando Kalafina numa grande banda com um som muito bonito. As moças tem 4 álbuns até o momento, sendo que o projeto teve início em 2007 e foi usado primeiramente na produção "Kara no Kyōkai" - um anime maravilhoso com cerca de 7 episódios de maior duração. Os álbuns são:
"Seventh Heaven" com as faixas: 01. Overture; 02. Oblivious; 03. love come down; 04. Natsu no Ringo; 05. fairytale; 06. ARIA; 07. Mata Kaze ga Tsuyoku natta; 08. Kizuato; 09. serenato; 10. Ongaku; 11. Ashita no Keshiki; 12. sprinter; 13. Kimi ga Hikari ni Kaete yuku; 14. seventh heaven. Esse é meu álbum favorito, portanto é o que eu recomendaria. As minhas faixas favoritas são: 3, 6, 7 e 12.
Lançado em 2010, "Red Moon" segue a qualidade do álbum anterior e contém 13 faixas, que são: 01. Red Moon; 02. Hikari no Senritsu; 03. Te to te to me to me; 04. Fantasia; 05. Haru wa Kogane no Yume no Naka; 06. Kyrie; 07. Yami no Uta; 08. Hoshi no Utai; 10. Storia; 11. Intermezzo; 12. Progressive; 13. Lacrimosa. Nesse álbum penso que as melhores faixas são 1, 3, 10, 11 e 12.
"After Eden" é de 2011 e é onde eu acho que o som começou a perder um pouco da qualidade. O álbum também possui 13 faixas, as quais são: 01. Eden; 02. Sandpiper; 03. Magia; 04. Kugatsu; 05. In your eyes; 06. Destination Unknown; 07. Neverending; 08. Kotonoha; 09. Magnolia; 10. Kugayaku Sora no Shijima ni wa; 11. Mune no Yukue; 12. Snow falling; 13. symphonia. Pode ser que eu ainda não tenha ouvido o álbum o suficiente para apreciá-lo, mas por enquanto eu só gosto de verdade da faixa 10.
Por último, em 2013, lançaram "Consolation" que eu não tive a oportunidade de ouvir direito ainda pra destacar faixas favoritas, mas pelo que eu ouvi acredito manter a qualidade do álbum anterior :(. As faixas são: 01. al fine; 02. Consolation; 03. moonfesta; 04. Door; 05. Mirai; 06. Hanataba; 07. Signal; 08. Obligato; 09. Kiichigo no Shigemi ni; 10. Manten; 11. To the beginning; 12. Hikari Furu; 13. Yume no Daichi. A que me pareceu melhorzinha é a faixa 8! De qualquer forma eu recomendo o primeiro álbum delas fortemente!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Cérebro azul ou rosa

"Colocando de uma forma simples, o seu cérebro é o que você faz com ele. Cada tarefa que realiza - ler, correr, rir, calcular, debater, assistir à TV, dobrar a roupa lavada, cortar a grama, cantar, chorar, beijar, e assim por diante - reforça circuitos cerebrais ativos à custa de outros inativos. Aprender e praticar cria redes neurais no cérebro humano e, considerando as maneiras muito diferentes de meninos e meninas passarem o tempo enquanto estão crescendo, assim como a força especial das experiências iniciais na moldagem das conexões neuronais, seria chocante se os cérebros dos dois sexos não funcionassem diferentemente na idade adulta" - Lise Eliot.
O livro em questão é de Lise Eliot, neurocientista da Universidade de Medicina e Ciência Franklin Rosalind, em Chicago, nos Estados Unidos, e seu nome completo é Cérebro rosa ou azul - o impacto das diferenças de gênero na educação, lançado em 2009. A autora possui outro livro sobre o tema, explorando crianças até 5 anos de idade, mas que não há para vender no Brasil ainda. Cérebro azul ou rosa foca na educação por ser o meio normalmente decisivo das mudanças cognitivas das crianças, que vão resultar em casos mais ou menos específicos na maturidade. O que eu quero dizer é que: a autora afirma que há diferenças entre os sexos. Mas, a diferença biológica é praticamente nula ou, pelo menos, não é determinante. Não é ela que gera os estereótipos, digamos assim. O que os gera são os papéis culturais que, não questionados e transmitidos pela educação, cristalizam tais modus operandi. O que acontece é que os estereótipos se tornam reais através do estímulo de certas áreas do cérebro, que tornam realmente um homem adulto com maior aptidão para matemática, por exemplo, e uma mulher adulta com maior aptidão para a comunicação falada. Essas diferenças são recortes feitos e mantidos por nós. A natureza e o meio estão sempre se entrelaçando e, o pouco que a natureza determina pode ser moldado pelo meio e de formas conclusivas. Eu li somente a Introdução do livro, cerca de 30 páginas até agora, porém esse é um assunto que muito me interessa e que acho importante passar pra frente. Nos próximos capítulos a autora explora os esquemas cognitivos com participação social e ajuda a pensar um pouco como diminuir a diferença tão grande de papéis que hoje existem entre nós e afetam não só ambos os sexos separados como todos aqueles que não se ajustam a eles. Mais um trecho para encerrarmos e que vocês fiquem pensando sobre o tema!: "E tudo isso é alimentado pelo marketing maciço de rosa-versus-azul [...] de bonecas com cinturas cada vez mais fina e figuras de ação com ombros cada vez mais largos. Embora alguns pais ainda lutem corajosamente para não estereotipificar, a cultura mais ampla o faz violentamente. No mundo hipercomercial de hoje, que nicho é mais fácil de explorar do que o masculino ou o feminino? Agora temos revistas, filmes e redes inteiras de TV dedicadas exclusivamente a homens ou mulheres, fatiando a cultura em pedaços cada vez mais segregados pelo gênero. E as crianças, nossos consumidores mais inocentes, os devoram. Elas têm milhares de programas de TV, DVDs e sites - uma doutrinação interessante, muito antes de ingressarem no jardim de infância, sobre o mundo dos garotos corajosos e atrevidos e o das garotas engraçadinhas e manhosas".

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Frutas favoritas

Já falei anteriormente que eu prefiro comida salgada do que doce - vocês podem ver os posts anteriores sobre isso aqui e aqui -, mas hoje tive a oportunidade de tirar essa foto de duas das minhas frutas favoritas e resolvi comentar. Aproveitando o destaque, vou falar um pouco dos benefícios delas também. Bom,eu sou uma fã bem grande de abacate, de preferência do jeito que tá na foto, picadinho com açúcar. Não gosto dele nem sem açúcar nem em vitaminas. :( O abacate é um grande antioxidante, reduz colesterol, ajuda o intestino, evita fadiga mental, fornece energia, entre outros. Uva eu gosto de praticamente todas, menos a nacional. Gosto da uva com consistência, sabe? Que você pode morder e nada escorrega. Ainda prefiro as que não possuem caroço, são normalmente mais doces, mas não deixo de comer aquelas verdes que possuem caroço. As uvas, no geral, possuem vitaminas dos complexos C e B, além de serem renomadas pelo bem que fazem ao coração e a casca possui colesterol bom. Agora, há mais duas que não estão na foto mas eu gosto bastante: o açaí e a jabuticaba. O açaí também é antioxidante, possui muitas proteínas, reduz o colesterol ruim, tem bastante cálcio, também ajuda a combater câimbras etc. Por fim, a jabuticaba. É uma fruta que parece com a uva nacional, por isso eu demorei bastante pra experimentar. Quando o experimentar ocorreu, apesar da forma dela ser ingerida ainda não ser a minha favorita, eu me apaixonei pelo gosto. Digamos que a jabuticaba resume os benefícios das outras frutas, haha: ela tem vitaminas dos complexos C e B, é antioxidante, corrige o colesterol, é benéfica para o coração ...

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Maybelline/AVON/Natura/Tracta/Quemdisse,Berenice?

Pra encerrar o post de maquiagem eu reuni tudo que consegui lembrar pra postar hoje aqui pra vocês! A começar pelos rímeis:
Eu tenho esses dois, fora o novo que eu comentei aqui, um é da marca Maybelline e o outro é da Avon. O da Maybelline é preto e o da Avon é azul bem clarinho - embora no folheto estivesse mais escuro. Dos dois eu gosto mais do primeiro porque ele tem durado bastante - uns 6 meses já - e não granula no olho, sabe? Fica tudo grudado e tals não. Também, apesar de ele ser pra volume, o volume é controlado, ele só dá uma destacada básica. Custa cerca de 25 reais. Já o da Avon precisa ser passado umas 4 vezes pra sair e ainda fica bem claro, então eu passo o preto primeiro e destaco só a ponta dos cílios de azul, fica mais charmoso de qualquer forma. Esse custa cerca de 17 reais (bem caro pra qualidade). Agora, delineador eu só tenho mais um além do da Dior que é esse aqui:
Comprei essa da Natura Aquarela, que é uma linha mais barata da marca, pra testar porque eu sou meio trêmula e delinear com lápis pra mim nunca deu muito certo. Ainda não posso dizer que peguei o jeito, mas o problema não é a ferramenta, é a aflição no olho mesmo. Como leiga nisso eu devo dizer que achei o delineador bom, pigmenta até demais - já pigmentou dentro do meu olho e não foi legal hauhs - e dura bastante tempo nos olhos (mais com primer). Um dos delineadores mais baratos da Natura, esse aí, custa 20 reais. Eu acho que vale porque ele pega bem, dura bastante e tem uma embalagem bonita. :) Por último os lápis.
Vamos comentar deles de baixo pra cima. O menorzinho é da Tracta e foi a minha aquisição de lápis de olho que eu fui um pouco mais atrás, antes só comprava de farmácia sem marca mesmo. Só que os sem marca irritam bastante o olho e não duram nem uma hora. Bem, quando eu comprei o lápis da Tracta, uns 2 anos atrás, custava 13 reais e ele era bom. Bom assim, durava umas 4 horas, não é muito pigmentado e precisa de reforço. Esse lápis é só pra enganar, dar aquela ajeitada ou manter, pra esfumar também, pois ele tem uma boa esponjinha. Mas, descobri eventualmente, que ele não é bom pra ser o lápis central porque não dura. Foi aí que eu resolvi tentar esse lápis-caneta da Natura (também Aquarela). Ele custa 16 reais e pigmenta um pouco melhor que o da Tracta, mas ainda não faz milagre. Não só isso como o regulador do lápis quebrou em uns 2 meses, bem infeliz. O lápis seguinte, "Mega Impact", é azul e é da Avon. Comprei ele só pra dar uma mudada e fazer um delineado azul algum dia. A pigmentação desse lápis chega a ser escandalosa huahu, onde você encostar com ele borra e fica marcado pela eternidade. Ele custa 23 reais, em promoção 16 - que foi o meu caso [pobre] - e eu acho que vale a pena porque pega muito. O único problema é removê-lo. Meu melhor demaquilante requer uns 3 algodões pra tirar bem tudo, ou mais. Por fim, o queridinho <3 da "Quem disse, Berenice?". Ainda não estava satisfeita com os lápis pretos, então fui pesquisar. A maioria era internacional e muito, muito cara. Foi aí que encontrei um post de "melhor lápis nacional dos últimos anos" e comprei por 18 reais no site mesmo. Achei meu lápis preto de olho! Ele se chama 'Pretuxo', é o lápis preto mais pigmentado que eu já vi, mas totalmente diferente do da Avon porque ele pega bem e dura pacarai, porém sai fácil também! Basta um algodão e uma leve passada de cotonete pra garantir a saída completa dele. Amor na forma mais pura. É isso de maquiagem que eu tenho, mais o que foi comentado antes e 2 sombras da Vult, uma preta e uma azul, comentadas nesse post.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Batons - Boticário/AVON/Natura/MAC/Sheer

Esses são meus batons favoritos :). Além deles eu só tenho alguns Nude, então não é muita coisa. Resolvi fazer uma verdadeira resenha, com fotos de aplicação e tudo mais porque acho que eles merecem. Bom, como vocês sabem o da Mac eu já comentei, só vou revisá-lo. O primeiro é um rosinha da linha Intense do Boticário cor 232, ele também é mate, ou seja, fica mais apagado na boca, sem aquele brilhão todo. Pontos positivos: ele é intenso mesmo, a cor muito bonita e bem pigmentado. Pontos negativos: não é muito cremoso, racha na boca com o passar do tempo e fica bem sequinho. Não achei ele pra vender no site, mas o preço era de 16 reais. Ele fica assim e dura umas 4horas:
Agora, o da Avon se chama 'Melancia' e tem o cheirinho da fruta mesmo. É um dos que eu mais gosto porque ele passa fácil, dura muito sem rachar e secar na boca, é cremoso na medida certa e também tem um vermelho muito agradável. Esse batom não custa mais do que 10 reais e sempre está disponível nos folhetos da Avon.
O da Natura eu já tinha comentado porque ele é muito perfeito. Dura muito, é aplicado de forma simples sem precisar reforçar nada e também é hidratante. Você passa e, depois, quando ele sai, a boca ficou fofinha novamente. A cor se chama 'Coral 4' e aparece raramente nos folhetos. Ainda acho que dos corais que a Natura Una disponibiliza, esse é mais pigmentado e agradável. É uma pena que ele viva sendo raro, huahua. De qualquer forma é mais caro que os anteriores, cerca de 36 reais, por ser hidratante e por conter protetor solar fator 15.
O da Mac eu comentei faz pouquíssimo tempo, logo pela metade de Agosto. Eu gostei dele, só acho que é muito caro pra um batom que sai tão fácil. A cor é linda, a qualidade é boa, mas ele não é nem hidratante nem tem protetor solar nem dura excepcionalmente. O preço mais barato - de confiança - é na Sephora, cerca de 66 reais cada.
Por último, o Sheer Paris se chama 'Orquídea' e é uma cor que eu tinha arranjado pro Halloween ano passado, mas se mostrou muito clarinha pra mim :(. Tirando isso, esse batom é surpreendente, escorrega na boca, dura muito, tem um cheiro maravilhoso e é muito barato, cerca de 6 reais aqui.
E é isso! Eu fiquei no embalo de falar de maquiagem porque comentei do Duty Free, mas não tenho muita coisa não HUAH, então talvez eu comente mais algumas até acabar e depois volto a falar de música! :) Espero que tenham apreciado esse post grandão.